Representantes da Secretaria Municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá visitaram o IFMT Câmpus São Vicente, nesta terça-feira (07 de novembro), com o objetivo de conhecer melhor a estrutura da instituição de ensino para uma parceria focada no abate de aves semi-caipira.
A equipe da Prefeitura, composta pelo diretor de Agricultura e Abastecimento do Município de Cuiabá, Juarez Fiel Alves, pela gestora ambiental Simone Galdino Amorim, e pela engenheira agrônoma Silvia Dorileo, foi acompanhada pela chefe do Departamento de Extensão, Estágio e Emprego, professora Marleide Oliveira Araújo, pelo chefe do Departamento de Produção, professor André Andrade, e pelo zootecnista Elton Centurion.
A visita se deu, em especial, na unidade frigorífica do Câmpus São Vicente, enquanto estava sendo ministrada uma aula de abate de aves, pelo professor Ademir Conte. Toda estrutura de abates (aves, suínos e bovinos), além das câmaras frigoríficas e outras dependências foram avaliadas.
O intuito é que uma parceria entre IFMT São Vicente e Prefeitura de Cuiabá seja firmada para garantir, com o selo do Sistema de Inspeção Municipal (SIM), o abate de 900 aves por semana, criadas por 60 pequenos produtores do cinturão verde da capital, posteriormente postas a venda em estabelecimentos comerciais.
“Esta é a nossa segunda visita. E agora estamos vindo com a equipe técnica para avaliar o que precisamos implementar, em que precisamos ajudar o instituto, para que, dentro da legislação vigente, a gente possa comercializar este frango: pegar o frango do pequeno produtor, vir aqui, através de uma cooperativa ou associação, abate, resfria, congela e entregar nos mercados de Cuiabá”, explicou Juarez Alves.
Conforme a professora Marleide, a contrapartida do Câmpus São Vicente seria ceder o espaço do frigorífico, e até alguns alunos como estagiários desta parceria, enquanto a Prefeitura arcaria com as reformas necessárias e auxiliaria na manutenção da estrutura do frigorífico.
“O objetivo é que o produtor passa a ter uma renda de, pelo menos, um salário-mínimo por mês para que ele se fixe na propriedade e também consiga fazer esta interação com o Instituto Federal, que é o que mais a gente quer e também sabemos que isso interessa para a escola”, completou Juarez.
