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14 de abril: IFMT São Vicente completa 74 anos de história

Publicado por: Campus São Vicente / 12 de Abril de 2017 às 10:25

Neste 14 de abril, o IFMT Câmpus São Vicente comemora seus 74 anos de fundação. A comemoração, porém, será com uma grandiosa festa, no dia 22 de abril (sábado), que está sendo organizada para receber seus alunos, servidores, egressos, aposentados, pensionistas e seus familiares. Veja a programação completa.

O então “Aprendizado Agrícola Mato Grosso” foi instituído oficialmente pelo Decreto nº 5.409 do dia 14 de abril de 1943 assinado pelo presidente Getúlio Vargas, inicialmente com capacidade para 200 alunos de nível primário.

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74 anos de história.

Veja na cronologia abaixo um pouco mais sobre as mudanças, crescimento e conquistas destas sete décadas de história.

1909

A origem e história dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia tem início do século passado, mais precisamente desde 23 de setembro de 1909, quando o Governo Federal criou por meio do Decreto nº 7.566, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, instituindo um conjunto de “Escolas de Aprendizes e Artífices”, destinadas ao ensino profissional primário e gratuito com o intuito de prover as necessidades e diminuir as desigualdades sofridas pelos – segundo o então presidente – “desfavorecidos de fortuna”. 

1943
Ainda na primeira metade do século XX, dentro da perspectiva de Escolas de Aprendizes e Artífices, foi instituído oficialmente pelo Decreto nº 5.409 do dia 14 de abril de 1943 o “Aprendizado Agrícola Mato Grosso”, subordinado à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, com capacidade para 200 alunos de nível primário, localizado na Serra de São Vicente em Santo Antônio do Rio Abaixo, atualmente município de Santo Antônio do Leverger.

Para a escolha da localização do Aprendizado mato-grossense, de acordo com os periódicos veiculados à época, foram levados em consideração os aspectos físico-geográficos, aliados ao clima ameno e favorável, à qualidade das terras e à posição estratégica.

1944
Em 12 de maio de 1944, a instituição ganha nova nomenclatura: “Aprendizado Agrícola Gustavo Dutra” sem alteração de sua atividade-fim, educar e oferecer o curso profissionalizante de nível primário a comunidade em torno e demais estudantes que migravam para a localidade buscando agregar e aprimorar o conhecimento prático à teoria e qualificação profissional. A instituição passa a ser referência de formação agrícola promovendo maior inclusão social e crescimento econômico local, fornecendo mão de obra qualificada às empresas incipientes no Estado.

1945
Embora instituído em 1943, o Aprendizado Agrícola só funcionou, de fato, a partir de 1945, quando ingressaram seus primeiros alunos.

1947
Duas outras mudanças de nomenclatura compõem o histórico da instituição: de “Aprendizado Agrícola Gustavo Dutra” para “Escola de Iniciação Agrícola Gustavo Dutra” em 22 de janeiro de 1947, por meio do Decreto nº 22.506, assinado pelo então Presidente da República Eurico Gaspar Dutra.

1956
Em 05 de novembro de 1956, o Presidente Juscelino Kubitschek, por meio do Decreto nº 40.268, alterou novamente a denominação do estabelecimento para “Escola Agrícola Gustavo Dutra”, mantendo sempre suas características e o sucesso das atividades educacionais, integrando e promovendo o crescimento de toda a rede de ensino profissionalizante do País. O reconhecimento social e procura popular pelos cursos profissionalizantes aumentava de acordo com o desenvolvimento econômico da nação e a demanda de mão de obra qualificada em todos os setores econômicos em especial da agricultura no Estado do Mato Grosso.

1964
Com o nome de Escola Agrícola, o estabelecimento funcionou até 1964, quando passou a denominar-se “Ginásio Agrícola Gustavo Dutra”. O Decreto nº 53.558 foi assinado pelo então presidente João Goulart em 13 de fevereiro de 1964. Quando o ano letivo começava com duas novidades para a comunidade estudantil e demais interessados em ampliar e dar sequência à formação acadêmica profissional. O agora “Ginásio Agrícola Gustavo Dutra” oferecia na sua grade curricular o nível médio de ensino, o então ginasial. No exercício da democracia, recebia também, de portas abertas, o ingresso da primeira geração de estudantes do sexo feminino, que enfrentou a sociedade machista e matriculou-se em cursos e instituições antes frequentadas e dominadas apenas por homens.

1967
Já no ano de 1967, como parte de ampla reforma estrutural do governo, o então presidente Arthur da Costa e Silva transferiu o ginásio para a órbita administrativa do Ministério da Educação e Cultura. O Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967, foi o Ato Administrativo responsável por essa transferência.

1969
No ano de 1969, mais precisamente no dia 16 de dezembro, final do ano letivo, o Ginásio Agrícola Gustavo Dutra contava com apenas 98 alunos matriculados.

1974
O ginásio contava com 210 alunos matriculados em 1974. A 1ª série contava com 69 alunos; a 2ª série contava com 66; a 3ª série tinha 49 e a 4ª série apenas 26 alunos. Desse total faziam parte 13 alunas.

1978
Novos alunos, novas perspectivas e, consequentemente, novos resultados qualitativos e quantitativos, somado ao ininterrupto crescimento de toda a Rede de Ensino Profissional Federal, permitiu à instituição galgar e alcançar, no dia 13 de março de 1978, o oferecimento do curso Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio. Isso transformou novamente a realidade social da região, atraindo ainda mais estudantes e famílias de todo o Estado de Mato Grosso e regiões vizinhas, que somado aos já moradores, internos e funcionários da escola compuseram a comunidade e mesmo a Vila de São Vicente. Atualmente dois ex-alunos desta primeira turma são professores efetivos da instituição.

1979
Mediante a realidade e constante expansão dos serviços oferecidos pelo “Ginásio Agrícola Gustavo Dutra”, as adequações eram inevitáveis e novamente a nomenclatura foi modificada. Através do Decreto nº 83.935, de 04 de setembro de 1979, assinado pelo então presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, a instituição passou a chamar-se “Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá-MT”, nome que divide mérito com “Escola Agrícola” de permanecer forte no imaginário e memória coletiva da sociedade mato-grossense que se remetem e identificam-se com o sucesso e prestígio conquistado pela instituição no período e decorrer de sua trajetória.

2000
Outra etapa que demarca grandes mudanças institucionais e dá continuidade ao processo de expansão, inclusão e transformação social foi o advento no ano de 2000 dos cursos de nível superior de Tecnologia de Alimentos, Tecnologia em Agricultura Sustentável e Tecnologia em Zootecnia.

2002
Dentro da nova perspectiva no espaço de dois anos precisamente, em 16 de agosto de 2002, por meio de decreto assinado pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso, a instituição passou a ser uma autarquia institucional autônoma, o que, na prática, representa uma revolução irreversível na estrutura organizacional, administrativa e gestacional, permitindo que o agora Cefet Cuiabá – Centro Federal de Educação Tecnológica de Cuiabá passasse a oferecer cursos de todos os níveis e modalidades. A nova estrutura institucional trazia consigo ainda mais novidades e perspectivas de crescimento, promovendo um positivo ciclo vicioso de desafios e transformações.

2007
A Resolução nº 05, de 29 de maio de 2007, do Conselho Diretor do Cefet/Cuiabá, autorizou o funcionamento do curso superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - TADS. Já a Resolução nº 06, do mesmo Conselho Diretor, autorizou a implantação dos cursos Bacharelado em Agronomia e Bacharelado em Zootecnia. A implantação do Núcleo Avançado de Campo Verde foi realizada no meio do ano, já com a turma inicial de TADS. A primeira turma de Zootecnia só iniciaria no ano seguinte, em 2008.

2008
Em 29 de dezembro de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.892/08, que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET). Esta lei instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no âmbito do sistema federal de ensino, vinculada ao Ministério da Educação.

Segundo dados do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), no final de 2008 a rede contava com 36 Escolas Agrotécnicas, 33 Cefets com suas 58 Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs), 32 Escolas Vinculadas, 1 Universidade Tecnológica Federal e 1 Escola Técnica Federal. O Cefet/Cuiabá então se transformou em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso Câmpus São Vicente.

2009
O curso Licenciatura em Ciências da Natureza é autorizado através da Resolução do Conselho Superior do IFMT nº 08, de 16 de outubro de 2009.

2010
Expandindo sua área de abrangência e facilitando o acesso dos estudantes, no ano de 2010 entrou em funcionamento o Núcleo Avançado de Jaciara, com o curso de Licenciatura em Ciências da Natureza.

2016
Mais dois cursos, o Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio e o Licenciatura em Ciências com Habilitação em Biologia, entram no rol dos oferecidos pelo IFMT São Vicente, ofertados no Centro de Referência de Jaciara. As primeiras turmas dos mais novos cursos ingressam no ano letivo de 2017.

 

Com informações contidas na Tese de Doutorado “Ginásio Agrícola Gustavo Dutra – MT: 1969 a 1974: Tempos e Espaços”, do professor Dr. Abimael Antunes Marques

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