O Instituto Federal de Mato Grosso, através do Programa Teresa de Benguela recebeu o prêmio de destaque, na temática extensão, na Mostra de Experiências Exitosas da 42.ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2018), que ocorre de 10 a 14 de setembro, em Búzios (RJ). Dos 16 projetos selecionados em toda a Rede, o IFMT conquistou o prêmio.
O programa de extensão Teresa de Benguela foi criado em 2017, com 12 projetos e 329 mulheres atendidas. Em 2018 aumentou para 18 projetos com 603 mulheres atendidas em risco ou vulnerabilidade social com o foco no empreendedorismo.
Dos 12 projetos atendidos no ano de 2017, alguns foram voltados para mulheres catadoras de resíduos sólidos e na construção civil, como o projeto de formação em Língua Portuguesa e Matemática Básica para mulheres catadoras de resíduos sólidos de Jaciara (Campus São Vicente), o curso de alfabetização e Língua Portuguesa Básica para mulheres da Coopertan (Campus Tangará) e o curso para mulheres atuarem nas funções de azulejistas e pintoras de parede (Campus Várzea Grande).
O reitor do IFMT, professor Willian de Paula, falou que o IFMT ter recebido esse prêmio é de muita relevância por se tratar de um projeto que inclui, valoriza, mobiliza e empodera a mulher mato-grossense, principalmente para aquelas que em determinado momento da vida estavam desacreditadas em si mesmas.
“O projeto que desenvolvemos no IFMT junto aos nossos campi faz com que essa mulher acredite em si, vença o obstáculo que está dentro dela e através da educação profissional e tecnológica vislumbre um novo futuro para a sua vida e de sua família, porque durante as oficinas e a realização dos encontros, trabalhamos a questão do empoderamento, do empreendedorismo feminino e a importância do ser feminino em nossa sociedade. Esse prêmio é um reconhecimento do trabalho que a gente faz através da extensão e mostra que estamos num bom caminho”, destacou o reitor.
O pró-reitor de extensão, Marcus Taques, ressaltou que o programa criado o ano passado, dentro da Ativa Incubadora, contou com um pouco mais de 300 mulheres e alcançou esse ano 603. Ele acrescentou ainda que o programa tem pouca evasão.
“O importante é agradecer os coordenadores dos projetos, alunos, equipe da Proex, coordenadores de extensão, e todos os docentes e técnico-administrativos que estão envolvidos direta e indiretamente nesse programa. Viva o Programa Teresa de Benguela! Viva a retomada da Ativa Incubadora de Empresas do IFMT! Viva a extensão! Viva o IFMT!”, disse emocionado Marcus Taques.