No dia 4 de maio, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou o Projeto de Lei nº 17/2016 de autoria da Comissão de Revisão Territorial dos Municípios e Cidades, presidida pelo deputado Ondenir Bortolini, o Nininho (PSD), estabelecendo nova divisa entre Campo Verde e Santo Antônio do Leverger.
Com a aprovação do Projeto, que segue agora para sanção do governador Pedro Taques, comunidades como o Assentamento Santo Antônio da Fartura, que tinha a maior parte de sua área no município vizinho; MataMata, Córrego do Ouro, Bigorna, Serrana e Bom Jardim, além do Instituto Federal de Educação, na Serra de São Vicente, e também uma área próxima a MT140, entre a BR364 e São Lourenço de Fátima, passam a pertencer a Campo Verde.
O Presidente da Comissão de Revisão Territorial dos Municípios e das Cidades, comemorou a aprovação do projeto que beneficia o primeiro bloco de municípios. Segundo ele, essa foi a primeira etapa do processo de revisão territorial em Mato Grosso que vem corrigir injustiças de décadas.
A nova divisa foi demarcada depois da realização de estudos preliminares das inconsistências territoriais existentes, visitas a campo e consulta às populações que vivem nas áreas em questão, feitas pela Secretaria de Estado de Planejamento com apoio da Assembleia Legislativa e do IBGE.
Até chegar a uma definição, foram realizados debates, oficinas e audiências públicas, nas quais tanto os representantes dos municípios envolvidos, lideranças comunitárias e parlamentares puderam colocar seus pontos de vista.
Para o prefeito Fábio Schroeter, a nova divisa é uma questão de justiça para com os moradores das comunidades do Santo Antônio da Fartura (foto), MataMata, Bigorna, Serrana, Córrego do Ouro e Bom Jardim, que geograficamente, estão mais próximas de Campo Verde que do município de, Santo Antônio do Leverger.
“Não foi um pleito nosso por questão apenas de trazer receita para o município, mas prover serviços públicos de qualidade para essa população muito sofrida que morava em Santo Antônio do Leverger e que tinham dificuldades em serem atendidas. Foi mais uma questão de justiça, uma questão de dignidade para essa população”, frisou.
Essas comunidades são atendidas pelo município com conservação de estradas, saúde e educação. Em contrapartida, os moradores dessas localidades consomem no comércio de Campo Verde, fomentando a economia do município.
Na área anexada a Campo Verde, além de centenas de pequenas propriedades que produzem legumes, frutas e verduras, existem grandes fazendas produtoras de grãos ou de criação de gado, além de uma engarrafadora de água mineral e uma usina hidrelétrica.
Fonte: Portal de Notícias Mato Grosso News
