Estão em fase final de implantação e implementação duas antenas para transmissão telemática interligando a sede do IFMT Câmpus São Vicente ao Centro de Referência de Campo Verde (CRVC). As antenas, instaladas em uma torre de 83 metros, estão localizadas no setor da Agricultura III, às margens do novo traçado da BR 364, e também na área do CRCV.
Este é um projeto em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), gerando economia para os cofres de ambas instituições e possibilitando uma nova gama de serviços a serem oferecidos à comunidade de São Vicente e do estado.
Para o Câmpus São Vicente, representa a concretização de parte de um projeto de longa data: a criação de uma Rede Privada Virtual (sigla em inglês VPN) interligando a unidade de Campo Verde até a sede, em São Vicente, sem utilizar links de internet de qualquer empresa terceirizada.
Esta parceria, para a PRF, significa redução de custos com aluguéis de espaço físico e trâmites burocráticos. Além de excelentes pontos para colocação de suas antenas, a estrutura permite interligar todos os sistemas utilizados, agilizando a transmissão de informação e acelerando a inteligência do órgão, que passa a interligar online todas as suas unidades da PRF, melhorando a segurança nas estradas de Mato Grosso.
De acordo com Osvaldo Martins Capelani, Técnico em Tecnologia de Informação do IFMT São Vicente, “esta é a realização de parte do macroprojeto IFMTnet, que prevê a criação de pontos de acesso wi-fi em diversos locais do câmpus, como salas de aula e ambientes educacionais, além de interligar suas unidades”.
No projeto IFMTnet, apresentado no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) 2012, todos os serviços oferecidos pelos câmpus passam a ser acessados utilizando a Rede Virtual Privada, que agiliza o desempenho de acessos realizados aos sistemas corporativos.
São serviços que se beneficiarão com a instalação das torres e posterior implementação dos equipamentos:
a) Servidor de arquivos: Os departamentos podem armazenar arquivos de forma mais segura e com backups diários, que ainda não pode ser acessado de Campo Verde e Jaciara, com qualidade e confiabilidade na conexão. Assim que a interligação das torres estiver concluída este serviço já estará disponível;
b) Central telefônica: Hoje nossa central telefônica está compartilhada com os centros de referência de Campo Verde e Jaciara exigindo um link dedicado de 2 megabits para seu funcionamento. Após a implantação da torre, este link fica liberado para outras possibilidades (melhorar link do laboratório da biblioteca) e a central passa a funcionar utilizando exclusivamente com as torres.
c) Acesso aos sistemas de geração de Ficha Catalográfica, GRU, Moodle, Periódicos, sites de eventos internos passarão a utilizar o link da VPN, em vez de utilizar o link da OI, deixando o link de internet com mais largura de banda para a comunidade acadêmica e facilitando o acesso aos sistemas.
A parceria prevê a instalação completa de equipamentos para a interligação entre a sede e o Centro de Referência de Campo Verde sem ônus para o IFMT, bem como a manutenção dos equipamentos.
“Ainda podemos explorar outras possibilidades como, por exemplo, compartilhar a torre com as operadoras de telefonia móvel, o que melhoraria significativamente o sinal nos aparelhos celulares em nossa localidade”, destacou Osvaldo, que complementa afirmando que “essa possibilidade dependerá de esforços juntos à PRF, operadoras de telefonia móvel, procuradoria e Prodin, a ser melhor discutido assim que estiverem concluídas as obras”.
Futuro
Para Capelani, o projeto dessas antenas também servirá como projeto-piloto para interligação entre câmpus do IFMT. Após a instalação e início das atividades, serão analisados os dados de acesso aos serviços utilizando métricas reconhecidas internacionalmente.
“Se os dados forem promissores, poderemos utilizar como justificativa para interligar através de VPN, a sede, em São Vicente, até a Reitoria, facilitando ao acesso aos Sistema Acadêmico, Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), Gestão Livre de Parque de Informática (GLPI)”, concluiu.