Profissionais de Guiné-Bissau, na África, estão participando de um curso de extensão promovido pelo IFMT São Vicente sobre práticas agropecuárias.
O objetivo é qualificar profissionais socialmente vulneráveis de Guiné-Bissau para que sejam capazes de exercer atividades técnicas com habilidades e competências que lhes permitam disseminar o conhecimento e a solução de problemas na área de produção e transformação vegetal e animal.
O curso “Práticas Agropecuárias: capacitação solidária para formadores de Guiné-Bissau” será dividido em quatro módulos, ofertados no formato online, com temas essenciais ligados à agropecuária, e duração de 01 ano.
Este projeto é coordenado pela professora Dra. Poliana Fernandes de Almeida, tendo na equipe executora também os professores Me. João Felipe Freitas, Dr. Jorge Luiz da Silva e Me. Marleide Guimarães Oliveira Araújo, além da aluna Suelyn Rocha. Quase 30 voluntários, entre profissionais e alunos ainda fazem parte do projeto.
A Guiné-Bissau é um país vulnerável em todas as vertentes, sendo um dos mais pobres do mundo. Cerca de 67% de sua população vive em pobreza, com 33% destes na pobreza extrema.
Espera-se, com a execução deste projeto, que os profissionais africanos possam compartilhar o conhecimento adquirido com a população mais carente de Guiné-Bissau, possibilitando ações que contribuam para o combate à miséria, desnutrição e demais problemas sociais.
“Aliado a isso, há a expectativa de que a interação do IFMT Câmpus São Vicente com um país distante de realidade tão distinta possa nos permitir a troca de experiências e aprendizagem mútua”, explica Poliana Fernandes.
A princípio são 30 profissionais de Guiné-Bissau participando do curso. Aqui do Brasil participam professores do IFMT e de outras instituições .
A abertura do curso, para o primeiro contato entre a equipe do Brasil e os alunos de Guiné-Bissau, aconteceu no dia 05 de abril. As aulas do primeiro módulo têm início nesta sexta-feira (09/04), com o professor Dr. Edie Santana , de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS), que aborda o tema “Fundamentos das tecnologias digitais”.
A plataforma a ser utilizada para as aulas será o Google Meet. Os recursos metodológicos de ensino, tais como materiais de estudo, vídeos, fóruns de discussão entre outros, serão disponibilizados no Google Classroom. Os alunos formadores terão ainda a oportunidade de entrar em contato com os docentes via Whatsapp para sanar eventuais dúvidas.
Os resultados obtidos serão disseminados por meio de publicações de artigos e resumos em eventos, além da produção de E-book a partir de materiais compilados utilizados nas aulas.
Por se tratar de um curso com intercâmbio de saberes e competências entre profissionais do Brasil e de Guiné-Bissau, a Diretoria Sistêmica de Relações Internacionais (DSRI) do IFMT, contribuirá para que as ações de internacionalização do Câmpus São Vicente alcancem sucesso nessa experiência intercultural online.
Sérgio Thompson
Ascom/IFMT São Vicente